Quadras de Esportes

Primeiro dia de uma nova vida

A vida é um labirinto de caminhos, muitos deles tortuosos, onde a sorte em si é uma mera conhecidência

Cheguei naquele local com as poucas coisas a qual me pertenciam numa mochila. Era difícil se localizar naquele lugar imenso, se não fosse pelo mapa eu acho que me perderia em algum corredor e seria encontrado morto depois de alguns anos desitradado e desnutrido. Eu era um apenas um garoto pobre do Broklyn e agora estava ali numa mansão, além de tudo poderia encontrar pessoas que se parecessem comigo, pessoas que me entendesse da forma que sou, pessoas com dons especiais iguais aos meus. Mas e se só tiver metido, patricinha e playboy? É, eu teria que correr o risco.
Depois de despejar minhas coisas no meu novo quarto, que por sinal era muito melhor do que o antigo, decidi ir a quadra de basquete. Vesti roupas apropriadas para um jogo e fui até lá. Demorou um pouco pra achar até que finalmente encontrei. A quadra estava deserta e eu aproveitei o silêncio para me manter em ordem com meus próprios pensamentos. Peguei a bola de basquete que estava ao centro da quadra e comecei um jogo silêncioso comigo mesmo. Driblava nada real, mas sim meus problemas pessoas, driblei todos até fazer a primeira cesta. Voltei a driblar pela quadra como se estivesse num jogo real e lá se iam meus problemas a serem transpassados. O fato de não saber quem era meu pai, a dificuldade que minha mãe tinha em manter a casa, os incidentes provocado pelos meus poderes, o ódio no rosto das pessoas...De repente fui resgatado para a realidade. Meu corpo estava carregado de estática, era um dos fenômenos que ocorriam quando eu ficava nervoso. Respirei ofegante, havia ficado muito tempo ali sem ter noção de tempo. Já estava de noite e as luzes da quadra estavam ascesas. Deixei a bola cair e me retirei dali. Talvez depois de um banho eu poderia continuar conhecendo minha nova casa.

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